terça-feira, 2 de agosto de 2011

Castelo dos Mouros: nova incursão

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Regressámos ao Castelo dos Mouros para continuar a análise "in loco" dos detalhes deste sítio de elite...
O objectivo foi a observação e interpretação da faixa de vegetação visível na encosta Norte do sítio, sendo que a faixa horizontal correspondia claramente ao desenvolvimento da muralha ciclópica. 
Verificou-se que a referida faixa oblíqua é a continuação da falha geológica que observamos no entalhe da crista (a Porta Sul) e em cujo enchimento (milonito) foi aberta a cisterna. É provável, por outro lado, que a falha tenha sido aproveitada como caminho de acesso, pelo lado Norte. Infelizmente, a muralha ciclópica está muito destruída, pelo menos em superfície, não permitindo verificar a existência de uma eventual entrada nessa área.

O entalhe da Porta sul, olhando a Sul

O Castelo dos Mouros na imagem do Google


1. A falha; 2. A muralha ciclópica; 3. A muralha Sul; 4. A porta Norte; 5. A torre Sul; 6. A torre Oriental 

Peso mais pesado...

livrai-me

Bão Balalão, Senhor Capitão, tirai este peso do meu coração.
Não é de tristeza, não é de aflição, é só de esperança, Senhor capitão!

A leve esperança, a aérea esperança... Aérea, pois não!
Peso mais pesado não existe não.

Secos e Molhados



Peso de lagar romano, com duas fases de utilização em "estratigrafia": inicialmente, tinha dois entalhes de suspensão trapezoidais; um deles fracturou em contexto de uso e, no lado oposto do peso, foram abertos dois entalhes de suspensão em T. Surpresas da Arrábida arqueológica.